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16 dez 2016

 

Comprar um imóvel: este é o sonho de boa parte dos brasileiros. O problema, porém, é que a tão desejada casa própria não é um anseio lá dos mais fáceis de tornar-se realidade, afinal, adquirir uma casa é bem diferente do que comprar uma televisão ou uma geladeira.

Mas, calma, não se desespere. Nem tudo está perdido! Não é porque um imóvel é um bem de alto valor que você não vai conseguir comprar o seu, não é mesmo? Para solucionar este problema, existe uma palavrinha mágica chamada financiamento.

Neste artigo, vamos abordar especificamente o tema financiamento com prestações fixas, para que você entenda direitinho como funciona esta modalidade, como são feitos os cálculos e quais as suas vantagens e desvantagens.

Tudo, é claro, para esclarecer, de uma vez por todas, suas dúvidas sobre o assunto. Ficou curioso? Então, não deixe de ler o nosso artigo de hoje na íntegra!

O que é um financiamento com prestações fixas?

Não precisa ser um expert da economia para deduzir, como bem sugere sua denominação, que um financiamento com prestações fixas é aquele no qual o valor da parcela não se modifica durante o prazo do financiamento.

Ou seja: as parcelas não aumentam ou diminuem. Elas permanecem com o mesmo valor, desde o início até o final do financiamento (o que no mercado costuma ser denominado de tabela Price).

Se você seguiu essa linha de raciocínio, parabéns! É exatamente isto que ocorre no financiamento com prestações fixas.

E eis que surge uma dúvida: mas se com o passar do tempo todas as coisas sofrem alterações de valor, ficando mais caras ou mais baratas, como é que o financiamento de um bem tão importante como um imóvel, geralmente financiado por um longo prazo, permanece inalterado por tanto tempo?

A resposta para este mistério está na forma como as parcelas são calculadas. Isso é o que nós vamos explicar no item a seguir.

O que é levado em consideração para o cálculo das parcelas?

Embora pareça bastante tentador assumir um financiamento cujas parcelas não serão reajustadas, é preciso analisar com calma todas as taxas embutidas e avaliar qual será, de fato, o valor da dívida.

Isso porque assumir um financiamento é bem diferente do que pegar um empréstimo com o banco ou até algum parente!

Quando você conhece a pessoa, pode ter certa camaradagem: se você pegar R$ 200,00 emprestado, é bem provável que daqui a 3 meses ela aceite receber apenas os mesmos R$ 200,00 de volta. E ainda ficará satisfeita!

Já se você fez um financiamento para comprar um imóvel no valor de R$ 200.000,00, a serem pagos em 20 anos, certamente o banco não vai querer de volta apenas os R$ 200.000,00. Você terá que pagar os juros à quem te emprestou o dinheiro (no caso, os bancos).

E esses juros estarão, com certeza, embutidos nas suaves prestações fixas que você pagará por anos a fio.

Ou seja, o cálculo das parcelas é feito levando-se em consideração não somente o valor financiado, mas também o juros referente a uma espécie de remuneração pelo montante total de recursos emprestados.

Continue a leitura para entender direitinho o que está embutido em cada um das parcelas do seu financiamento.

O que está sendo incluído nas parcelas do meu financiamento?

As parcelas de um financiamento com prestações fixas são compostas, basicamente, por dois valores: um referente à amortização (com valores crescentes) e o outro relacionado aos juros (com taxas decrescentes).

Os juros, como já dissemos, é aplicado para remunerar o banco pelo empréstimo do valor, como se fosse uma espécie de “aluguel”. Já a amortização, refere-se à parte utilizada para recompor o valor efetivamente tomado em empréstimo.

Pois bem, agora que você já sabe o que é o juros e o que é amortização, é preciso entender como essas parcelas são calculadas ao longo do seu financiamento.

Nos primeiros meses, a maior parte do valor da parcela do seu financiamento será destinada ao pagamento de juros, enquanto que a parte referente à amortização é bem pequena.

Com o passar do tempo, essa tendência vai se invertendo. Ou seja: nas últimas parcelas do seu financiamento, você estará pagando bem pouco de juros e muito para amortização da sua dívida.

Vantagens e desvantagens do financiamento com prestações fixas

A principal vantagem de um financiamento com prestações fixas é, sem sombra de dúvidas, a comodidade de saber que você terá, por anos, uma despesa fixa, que não aumentará repentinamente de um modo que você não vai mais conseguir honrar com o compromisso assumido.

Isso é mesmo muito interessante, especialmente para dar uma certa estabilidade à família, principalmente para casais que estão iniciando a vida a dois.

Para estas situações, os financiamentos, a exemplo do Minha Casa Minha Vida, podem ser uma excelente opção para encurtar o caminho até a casa própria.

Por outro lado, é bom pensar que a tal comodidade pode sair muito caro. Dependendo do valor do imóvel e do prazo escolhido, às vezes, o valor pago ao longo de todo o financiamento daria para comprar até 2 imóveis idênticos.

Resumindo: a alta taxa de juros pode ser um fator desestimulante para aqueles que desejam assumir este tipo de financiamento. Sem falar que financiamentos com prestações fixas podem acabar sendo menos vantajosos que outros tipos de financiamentos, como os sistemas Sacre (Sistema de Amortização Crescente) ou SAC (Sistema de Amortização Constante).

E aí, conseguiu entender direitinho como funciona o financiamento com prestações fixas? O importante mesmo é procurar um imóvel que atenda adequadamente todas as suas necessidades e de sua família.

Mas isso não é tudo: é fundamental analisar com prudência todas as opções disponíveis e se assegurar que as parcelas do financiamento do seu tão sonhado lar doce lar vão caber direitinho no seu bolso, sem prejudicar o orçamento mensal da família. E nesse caso o ideal é: negociar!

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